Bom dia!!
Aparentemente o que trago hoje aqui ao blog não tem muito a ver com gravidez, parto e pós-parto.
Também achas?
Então deixa-me dizer-te algumas coisas :)
1. A Dra. Gowri Motha no seu livro "Método para o Parto Suave" partilha que na sua experiência enquanto obstetra e nas muitas solicitações que teve para fazer Cesariana em mulheres que estavam quase com dilatação completa, percebeu que algumas das vezes, o que acontecia para o bebé não fazer o expulsivo tinha a ver com os tecidos pélvicos da mulher.
Estes tecidos precisam de estar flexíveis, maleáveis, "fininhos" para dilatarem o suficiente para o bebé passar. Então ela percebeu que alguns alimentos dificultam este processo. E quais são eles?
O trigo e os açúcares refinados! Estes alimentos congestionam os tecidos, O trigo é conhecido por causar retenção de líquidos, por isso, numa altura em que claramente queremos que os tecidos estejam maleáveis, tê-los com retenção de água não facilita em nada o processo.
E os açúcares, na sua metabolização há libertação de radicais livres que atacam o tecido conjuntivo, músculos, ligamentos e tendões.
2. Mesmo que não estejas grávida, escuta o teu corpo. Como te sentes depois de comeres um bolo com trigo? Ou pão? Ou seitan? Observa-te. Como fica a tua barriga? Sentes mais gases do que o normal? Como fica a tua energia? Ficas cansada? Com sono? Ou enérgica? Observa-te e se sentires que te faz sentido, experimenta durante 2 ou 3 semanas não comeres trigo. E depois volta a observar-te :)
3. As crianças, tal como os adultos, estão altamente viciadas em açúcar. Se não forem os pais a terem consciência disto e a educá-los a nível alimentar, as crianças não o conseguem fazer! É URGENTE pararmos de comer açúcar.
Por tudo isto e porque a minha querida Osteopata alertou-me para a tensão que sentiu no meu fígado resolvi agir! MESMO! (Às vezes é preciso ser confrontada com estes alertas para fazer alguma coisa de facto ;))
Então, alimentos tóxicos que conheço à partida, retirei:
> Café (já estava no descafeinado, mas ainda assim, é altamente tóxico para o fígado);
> Açúcares refinados - bolos, bolachas, gelados, sobremesas, etc etc;
> Lacticínios - o pouquíssimo queijo que ainda comia, agora está totalmente em stand by;
> E Glutén - admito que este é o maior desafio para mim porque nem sempre tenho acesso a alimentos isentos de glúten. No entanto, sempre que possível, evito! Em casa as massas que temos já são sem glúten, o pão também. Por isso, só fora de casa quando não há alternativa.
E pronto. O balanço vai bem positivo. Desde Quinta-feira que não bebo café, wiiii! :D
Então o desafio que me trago, e vos trago, é este: No final do dia, contarem o que não comeram, que teriam comido se não estivessem conscientes.
Posso dizer-vos que na Sexta-feira, teria comido um gelado depois do almoço (açúcar e leite) + cheesecake no aniversário de uma amiga e no Domingo, na festa de aniversário da minha mãe, teria comido sobremesa no restaurante + mega fatia de bolo de anos. E no final do dia, quando me deitei e pensei nisso, fiquei "UAU!" É que quando me foi oferecido, pensava duas vezes mas ia aceitar. Com certeza.
Então já sabes! Compromete-te contigo mesma e celebra cada conquista!!! :D Partilha aqui no blog para nos contagiarmos mutuamente :D

 
Numa simples ida aos CTT, ontem, e devido ao tempo de espera a que fui sujeita, resolvi folhear um livro sobre alimentação - "Cura Alcalina".
Este termo já não era novidade para mim mas nunca tinha lido nada sobre o assunto. Começando então pelo princípio, muitos dos sintomas presentes no nosso dia a dia - inchaço, falta de energia, alergias e síndrome do cólon irritável pode ser explicado pelo excesso de acidez do nosso corpo.
E agora, continuando a minha pesquisa sobre isto, encontrei o seguinte:
 
"As bactérias e fungos se alimentam das mesmas substâncias de que se alimenta o nosso cérebro.
 
Quando ingerimos em exceso, alimentos ricos em glicose, também estamos alimentando em excesso às bactérias e fungos que crescem e se multiplicam desproporcionadamente.
 
O consumo de substâncias por parte dessa excesiva população desproporcionada provoca que o cérebro não receba suficiente alimento, e como o cérebro é quem manda, imediatamente emite as ordens reclamando sua ração.
 
Aí é quando sentimos a urgência de correr para ingerir algo doce, ou hidratos de carbono (se convertem em glucose), ou álcool.
 
 
Começa assim o círculo vicioso:
ao ingerir mais, cresce a provisão de açúcares, e com ele cresce a multiplicação de bactérias e fungos, e essa população em crescimento reclama mais alimentos e sentimos a necessidade de ingerir mais, e mais, e mais, e mais..... 
 
Sucede que assim como as bactérias e fungos obtem seu alimento de nosso sangue, também jogam nele seus desperdícios, toxinas que tornam cada vez mais ácido o meio e com o tempo chegam a “envenenar” os tecidos. 
 
Para poder processar as toxinas, o fígado as converte em álcool (ácido) e esse excesso de álcool em nosso organismo, produz uma sensação como a de estar bêbado... mareado, desorientado, mentalmente confundido.
 
 
A acumulação excessiva de bactérias e fungos reduz a provisão de potássio e magnésio do corpo com a consequente redução da energia celular que provoca fadiga em excesso, redução das forças e da clareza de pensamento, acaba o entusiasmo, a ambição, a estamina; causa a liberação de radicais livres os quais são coadjuvantes do processo de envelhecimento.
 
Outros sintomas de acumulação de bactérias e fungos são os ataques de pânico, ansiedade, depressão, irritabilidade, dores de cabeça, dores nas articulações, inflamação nas vias respiratórias, sinusite, stress glandular e problemas menstruais. 
 
 
Muitos estudos científicos coincidiram em que as bactérias e fungos podem chegar a causar enfermidades quando se lhes permite desenvolver-se em um terreno doentio (ácido). 
 
 
Através de diferentes estudos científicos (*) analizando as células vivas do sangue, se observou formas de bactérias que vivem em nosso organismo (algumas inclusive trabalham ajudando o corpo) dependendo do meio em que se desenvolvem, as vezes cresciam e se alargavam tornando-se patógenas.  Em alguns casos, mudando de “bactéria” a “fungo”. 
 
(*) Dr. Gunther Enderlein, Alemania Dr. Robert Young, USA Dr. Federico Ituarte, Argentina e outros
 
 
Poucos sabemos porém...
 
 
... a acidez no pH dos tecidos de nosso corpo deve ser o selo distintivo do câncer e de outros desequilíbrios da saúde tais como: enfermidades cardiovasculares, problemas cerebrovasculares, patologias dos rins, transtornos inflamatórios e enfermidades do pulmão.
 
O investigador Sang Whang, com 50 anos de experiência no estudo do balanço ácido–alcalino, sustenta que:
 
É o excesso de ácido em nosso corpo que cultiva o câncer.
 
E formula os seguintes postulados:
1) As células saudáveis são alcalinas.
2) Um ambiente ácido contêm menos oxigênio 
que um ambiente alcalino.
3) As células saudáveis morrem em um ambiente ácido,
enquanto que as células cancerosas morrem em um
ambiente ALCALINO.
 
Sugere que todo tratamento contra o câncer deveria começar mudando o ambiente ácido por um ambiente alcalino.
 
O Dr. Robert O. Young, atualmente o microbiólogo mais reconhecido a nível mundial concorda com muitos cientistas de que:
 
“A Enfermidade é a expressão de um excesso de ácidos no corpo humano"
 
 
Robert O.Young é Doutor em Medicina, Microbiologia e Nutrição.
 
Há 30 años realizando análises de sangue, sua investigação sobre o câncer foi validada por um estudo científico britânico. Diariamente atende a 14 pacientes em seu Centro "Milagroso pH" localizado perto de San Diego, CA. 
 
 
Seu protocolo de “Estilo de Vida Alcalino” conta com 100% de efetividade em quem o aplicou e conseguiu reverter um sem número de enfermidades metabólicas. 
 
Dr. Young, criador do conceito da “Nova Biologia”, é autor de reconhecidos best sellers: "El Milagroso pH", "Enfermo y Cansado", 
“El Milagroso pH para Diabetes”, “El Milagroso pH para Perder Peso” e "El Milagroso pH para el Cancer”
 
Directamente daqui: http://amigosdacura.ning.com/profiles/blogs/alcalinizacao-milagrosa



Olá!

Hoje de manhã, enquanto folheava o livro "Your Pregnancy Vegetarian" da Dra. Holy Roberts dei de caras com o tema CAFEÍNA na Gravidez! Hm hm, vamos lá então saber mais sobre isto, para entender porque devo deixar o café (ou porque devo continuar a tomar se assim quiser, sabendo o que me provoca :)).

A palavra coffee vem de Caffa, a região na Etiópia onde o café foi descoberto. Os africanos pré-históricos comiam os grãos vermelhos secos antes das guerras tribais pelas suas propriedades estimulantes. 
O café aumenta a tua ansiedade, aumenta a tua tensão arterial e os batimentos cardíacos, causa um aumento de segregação do ácido gástrico e contribui para a insónia, irritabilidade, e nervosismo. 


Tu precisas de estar stressada enquanto estás grávida?

É sabido que a cafeína passa a placenta. As mulheres que bebem grandes quantidades de café têm maior probabilidade de complicações no parto e maior probabilidade de aborto espontâneo.

A cafeína entra também no leite materno, por isso se não deixares de beber café durante a gravidez, convém fazê-lo se planeias amamentar ou estarás a estimular o teu bebé sem dar conta ;).

Relativamente à absorção de vitaminas e minerais, a cafeína diminui a absorção renal de vários minerais importantes, como o potássio, magnésio e zinco e vitaminas, como vit. C e B.

Uma chávena de café contém cerca de 120 a 150mg de cafeína. Se bebes 2 ou 3 chávenas por dia, a ingestão de cafeína é alta!


[quadro retirado do livro "Your Vegetarian Pregnancy", Dra Holy Roberts]

Para reduzires o teu desejo de cafeína, segue uma deita que crie um ambiente alcalino. Boas escolhas são frutas, feijões, milho, grãos inteiros e produtos à base de soja.
Para diminuíres o teu hábito de café, evita alimentos que te deixem com ambiente ácido como a carne e açúcares.

Muitas pessoas que deixem de beber café têm sintomas, como dores de cabeça que começam 18 a 24 horas depois de beber café e continuam por alguns dias. Podem também ter constipação durante 1 ou 2 dias.

Para além do descafeinado, há várias bebidas que são bons substitutos do café que não contém cafeína. Como por exemplo, mistura de farelo de trigo torrado, ou  mistura de malte, cevada e chicória.

E em relação ao chá, como substituto do café?
Segundo a autora, sim, o chá é a melhor escolha porque contém pouca cafeína, mas um chá descafeinado é ainda melhor opção.
Há que ter em atenção que os chás comerciais contém taína, que, como o café, é estimulante. Isso pode irritar o estômago e os rins. Um dos grandes benefícios de beber chá é o seu alto nível de fluór, mas a desvantagem do chá com taína é que diminui em 80% a absorção de ferro. E isto é muito importante para quem é vegetariano!

Portanto, se como eu bebem café diariamente e gostam, temos aqui uma oportunidade para reflectir :) O que tenho feito para reduzir é, quando me perguntam se quero, parar, sentir o meu corpo e a minha vontade e responder honestamente. Não responder logo que sim, pelo hábito. Ponderar, sentir se me apetece MESMO e depois aceitar ou recusar. Agora o meu cafézinho matinal de cafeteira é que não sei... talvez faça para o G. para usufruir do cheirinho que fica pela cozinha e depois bebo cevada ;) Boa sorte!!

[traduzido e adaptado de "Your Vegetarian Pregnancy", Dra Holy Roberts]


Quem segue o blog diariamente deve estar neste preciso momento a fazer a seguinte pergunta "Porquê a semana 14? E as outras 13?" As outras 13 virão :) Mas para já senti necessidade de ler mais sobre a 14ª semana de gestação e partilho já convosco essa informação. (Assim até crio informalmente o compromisso de escrever sobre as restantes semanas. Uma após uma.)

A semana 14 é primeira do novo trimestre. Por esta altura a confiança na gravidez já estará mais consolidada uma vez que o risco de aborto diminui significativamente. Então vamos lá viajar ao útero e espreitar o desenvolvimento do nosso bebé:


> Por esta altura estima-se que o feto meça cerca de 8 cm e pese cerca de 40gr. 
> O feto está a crescer assim como os seus orgãos internos estão a desenvolver-se rapidamente
> O corpo fica mais proporcional com o crescimento das pernas uma vez que até agora a cabeça era predominante
> O feto já faz movimentos com as mãos e dedos e começa a experimentar movimento faciais como mexer as sobrancelhas e a boca (imaginam? que amor!!)
> Começa agora a produzir mecónio (são as primeiras secreções do bebé resultando de líquido amniótico que vai ingerindo)
> Inicia-se também o desenvolvimento do sistema nervoso
> Os órgãos genitais externos já estão formados
> O feto já ouve sons e vibrações do interior da mãe
> Os primeiros fios de cabelo e pêlos começam a crescer nesta altura!
> As papilas gustativas despertam e o feto começa a sentir os primeiros sabores (mamãs, toca a mimar os bebés com alimentos bem saborosos!!)

E na mamã grávida? O que acontece? 
> O peso e tamanho continua a aumentar
> Pode haver oscilações de humor - por isto é importante ter apoio e partilhar experiências. É normal!! :)
> Sentir maior desejo sexual - é para aproveitar porque no 3º trimestre este desejo pode diminuir.
> A mulher pode ter obstipação - isto acontece pelo aumento dos níveis de progesterona mas também pelo aumento do tamanho do útero que diminui os movimentos intestinais
> Há um aumento de sensibilidade olfactiva
> Há um aumento de secreções, como suor, fluxo vaginal e saliva

Algumas indicações e cuidados especiais?
> A mamã precisa de ter atenção à sua alimentação (continuar a ter, diria eu.): Alimentos nutritivos, variados, poucos hidratos de carbono e açúcares refinados. Ingerir fruta (3 peças por dia), beber água, evitar bananas (que produzem muco), uvas e mangas (são muito calóricas). Evitar refrigerantes pelos níveis de açúcar mas também pelo gás. O ácido carbónico retira o cálcio dos intestinos, do organismo e dos ossos. E nesta altura de crescimento fetal as mulheres precisam de todo o cálcio!
> Fazer exercício físico: o ideal será exercício moderado diário, durante 20 minutos. Caminhada, sair na paragem de autocarro anterior, etc 
> Fazer yoga: 20 minutos diários de sequências específicas para a gravidez onde a resistência e agilidade são trabalhadas, essencialmente na região pélvica (a preparação para o parto começa desde logo! :))

Na verdade, estes cuidados já existem desde o início da gravidez e prolongar-se-ão durante as próximas semanas de gestação. De qualquer das formas importa referir o cuidado com os hidratos de carbono uma vez que o bebé pode aumentar de peso precocemente nesta fase. 

Esta é também uma excelente altura para começar a registar a gravidez, se é que ainda não começou a fazer!
Deixo aqui um dos melhores vídeos que já vi. TÃÃÃÃO BONITO!


[imagem de http://www.thepregnancyzone.com/pregnancy-weeks/14-weeks-pregnant/
texto adaptado de http://www.gestacaobebe.com.br
http://www.maemequer.pt
e do livro "Método para um parto suave", Drª Gowri Motha]


E já estamos em Dezembro! Como pode ser isto possível? 
No Domingo fez 1 ano que iniciei o Curso Avançado de Doulas e iniciei activamente o meu caminho de desenvolvimento pessoal. Tão feliz! TÃO FELIZ!!

Hoje vamos falar sobre Gravidez e Vegetarianismo! Paralelamente à questão da diabetes gestacional que chegou até mim há umas semanas na conversa sobre Parto Humanizado, chegou também a questão do vegetarianismo durante a gravidez. O que se pode ou não comer, como manter a alimentação equilibrada e adequada à gestação do bebé? Que carências existem com este tipo de alimentação? Que medos surgem com este tema? Que o bebé não se desenvolva? Que desenvolva alguma doença? Que tenha baixo peso à nascença?


Para mim ser vegetariana (e eu não como carne há cerca de 3 anos) é uma grande responsabilidade. É preciso muita informação e estar muito confiante da escolha que se faz para viver confortavelmente sem medo. É tão comum ouvir "Não comes carne? Deves estar anémica. " Estás cansada? Se calhar precisas de um bife." Por isso, este assunto para mim é muito pessoal e faz todo o sentido fazer pesquisas detalhadas sobre este assunto e informar as mulheres das suas necessidades nutritivas e formas de assegurar essas necessidades :)

Segundo um artigo escrito pelo Centro vegetariano, aqui, conseguimos perceber quais os nutrientes que exigem maior atenção durante a gravidez e quais os alimentos vegetarianos que nos dão esses nutrientes. 
Um quadro que achei muito interessante tem a ver com o ganho de peso esperado durante a gravidez de acordo com o IMC na mulher antes da gestação. (Claro! Como podemos esperar que mulheres com estaturas, peso e altura, completamente diferentes tenham o mesmo aumento de peso?)



Durante a gravidez, pelo aumento de volume de sangue pelo aumento de superfície corporal, há maiores necessidades nutritivas. Os nutrientes que exigem de facto atenção redobrada são: Ferro, Zinco, Ácidos gordos, Vitamina D, Ácido fólico e Iodo.

As PROTEÍNAS são muito importantes durante toda a gestação em particular no 2º e 3º trimestre, em que a necessidade diária passa dos 46 gr para os 71gr. As proteínas são ingeridas através de:
- todo tipo de feijões
- grãos
- frutos secos
- cereais integrais
- tofu
- soja

Os ÔMEGAS 3 são essenciais para o desenvolvimentro cerebral do bebé e acuidade visual e é necessária uma ingestão diária de 1,4 gr. Encontram-se nos seguintes alimentos:
- frutos secos, sementes, óleos de sementes (necessária extracção a frio)
E é importante haver um equilíbrio entre a ingestão de ômegas 3 e ácidos gordos trans. Por isso é de evitar o consumo de produtos industrializados como bolos, gelados, bolachas, comida pré-confeccionada e fritos.

O FERRO é essencial que acompanhe o aumento de volume sanguíneo. É normal que durante a gravidez haja ligeira anemia e por isso é importante que haja ingestão de ferro através de:
- feijões
- lentilhas
- grão de bico
- vegetais com folhas verdes escuras - bróculos, espinafres, agriões, urtiga, salsa
- tofu
- tremoços
A vitamina C aumenta a absorção de ferro por isso é aconselhado ingerir também fruta, citrinos, kiwi, acerola...

O CÁLCIO costuma estar assegurado quando a alimentação é ovo-lacto-vegetariana, no entanto é importante estar atenta para garantir uma boa mineralização dos ossos do bebé e evitar descalcificação da mãe. Alimentos que são uma boa fonte de cálcio são:
- vegetais com folhas verdes escuras - bróculos, couves
- manteiga de amendoim
- frutos secos
- tofu
- cereais integrais - pão, por ex.

A necessidade de VITAMINA D não está aumentada durante a gravidez, no entanto é muito importante para a calcifação do esqueleto do bebé. A mulher consegue aumentar os níveis de vit. D com:
- exposição solar diária
- alguns alimentos enriquecidos com vit.D como cereais, leite vegetal e creme vegetal
- suplemento vitamínico

O ÁCIDO FÓLICO é fundamental para o desenvolvimento do tubo neural e a sua carência pode levar a mal formações, baixo peso fetal, atraso no crescimento e aumento do risco de parto prematuro. Normalmente os níveis de ácido fólico estão assegurados se há um consumo diário de frutas e vegetais, no entanto, é preciso muita atenção a estes valores e é mais seguro optar por um suplemento natural, por ex, levedura de cerveja.

A VITAMINA B12, quando insuficiente, pode, entre outros problemas, estar na origem do parto prematuro, por isso mesmo nas mulheres que não consomem produtos ovo-lacto diariamente é prudente tomar suplemento vitamínico.

O ZINCO é um factor de crescimento fetal, está envolvido no desenvolvimento cerebral, no sistema imunitário, na formação de ossos, cabelos, unhas...A carência deste n utriente pode levar a mal formações congénitas e baixo peso à nascença. Uma alimentação rica em fibras e fitatos (maioritariamente presentes nos cereais integrais, feijão e soja) diminui a absorção de zinco bem como o suplemento de Ferro. Por isso, e por ser tão importante para o desenvolvimento fetal, em caso de dúvidas será preferível fazer suplemento deste mineral. Os alimentos ricos em Zinco são:
- nozes
- amêndoas
- pinhões
- amendoins
- castanha de caju
- centeio
- trigo integral
- ervilhas 
- aveia

O necessidade de IODO aumenta perto de 50% durante a gravidez para garantir ao bebé o funcionamento da tiróide, cérebro e sistema nervoso. A carência deste mineral pode levar a surdez-mudez, atraso mental e cretinismo e aumenta a mortalidade neonatal. Em Portugal 80% das mulheres grávidas têm consumo inadequado de Iodo e por isso a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo, em parceria com a Direcção Geral da Saúde, propõem a suplementação em iodo durante a gravidez com 150-200 μg/dia para todas as grávidas. A forma natural de consumir Iodo é através de:
- sal marinho iodado
- algas marinhas

Para mim uma alimentação consciente e informada é fundamental durante toda a vida. Partindo do pressuposto que a mulher está atenta ao seu corpo e ao que sente e está informada sobre as necessidades nutricionais e específicas na gestação, não tem por que se sentir insegura com as escolhas que faz. De qualquer das formas o acompanhamento médico e/ou nutricional é importante em caso de dúvidas, sempre!


(imagem de http://www.babylifetime.com/healthy-recipes/healthy-pregnancy-diet/
adaptado de http://www.centrovegetariano.org/Article-604-Gravidas-vegetarianas.html)



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